Testemunhas de assassinato de gerente prestam depoimento em JP

Delegado Alan Murilo Terruel é o novo responsável pelas investigações. Testemunhas intimadas participam de audiência na manhã desta quarta-feira (17).

Karoline Zilah

As testemunhas do assassinato do gerente do Banco Real, Everton Barbosa Belmont, de 27 anos, prestam depoimento à Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (17), em João Pessoa, para colaborar com as investigações. Os intimados para a audiência se apresentaram ao delegado Alan Murilo Terruel, que assumiu o caso no lugar de Ricardo Rolim.

O inquérito foi transferido da 1ª Delegacia Distrital, em Cruz das Armas, para a delegacia de homicídios, na Central de Polícia. De acordo com o que já foi apurado, o responsável pelos tiros que mataram Everton seria o corretor Wagner Soares Nóbrega, de 40 anos.

Representando o acusado, o advogado Abraão Beltrão declarou que Wagner teria agido em legítima defesa, por teria sido espancado por Everton e um grupo de amigos durante uma discussão na madrugada do domingo (14) no bar Nossa Fava, em Jaguaribe.

O motivo do desentendimento seria a suspensão de um cheque bancário. De acordo com o advogado de defesa, Wagner correu em direção ao carro para fugir. “Ele foi espancado pelos rapazes. Eram cinco contra um. O gerente agrediu Wagner moral e fisicamente com socos no rosto”, explicou o advogado. Como o corretor não conseguiu fugir, teria efetuado os disparos para se defender.

Já as testemunhas que são amigas do gerente de banco afirmam que o acusado teria ido ao carro buscar a arma intencionalmente para matá-lo.

O acusado ainda não se apresentou à polícia. Segundo o advogado, Wagner está refugiado na casa de amigos e teria como provar que foi agredido.