A Polícia Civil está investigando as motivações de um assassinato cometido com requintes de crueldade no bairro do Pedregal, em Campina Grande. O catador de material reciclável Genilson Oliveira da Silva, de 23 anos, mais conhecido como ‘Xuxa’, foi morto na noite do último domingo com 12 golpes de faca peixeira e garrafadas. Já caído ao chão, a vítima teve o crânio esmagado por uma pedrada e morreu na hora.
O crime aconteceu por volta das 22h15, numa das esquinas da travessa São Miguel. A polícia ainda não identificou os assassinos, mas os indícios apontam que as agressões foram cometidas por um grupo de, pelo menos, três pessoas devido à presença de ferimentos provocados por diversos tipos de armas.
Genilson não tinha passagens pela polícia e não era usuário de drogas, mas enfrentava problemas com o vício do álcool.
Testemunhas e parantes da vítima contaram que ele costumava beber em excesso e sempre se envolvia em brigas de bar.
“Ele tinha muitos inimigos porque quando bebia arrumava muita confusão e discutia em bares. Estamos iniciando por essa linha de investigação, de morte ocasional”, adiantou Cassandra Duarte, delegada de Homicídios de Campina Grande. A polícia acredita que o crime não foi premeditado.
Antes de morrer, Genilson havia passado o dia bebendo em casa e saiu por volta das 21h sem dizer à esposa para onde ia.
Ele foi visto em seguida, bebendo num bar, próximo ao local onde foi morto. Apesar do catador ter sido esfaqueado em frente à calçada de uma vila de casas, os moradores têm medo de colaborar com o trabalho da polícia e afirmam não ter percebido nenhuma movimentação na hora do crime.
Impressão digital
A perícia recolheu ao lado do corpo um copo de cachaça e o cabo da faca usada no crime. O material será analisado para identificar se há impressões digitais que possam ajudar a identificar os assassinos. Para a polícia, estas são as principais pistas para elucidar o crime.
