PRF registra recorde de acidentes na BR-230

Os 40 quilômetros (Km) da BR-230, que vão de Cabedelo a Santa Rita, representam a área com o maior número de acidentes.

Os 40 quilômetros (Km) da BR-230, que vão de Cabedelo a Santa Rita, representam a área com o maior número de acidentes entre todo o percurso de estradas federais que cortam a Paraíba. Os 40 quilômetros registraram 1.746 dos 3.957 acidentes que aconteceram nas rodovias federais. Isso equivale a uma média de 43,65 ocorrências por quilômetro, fazendo com que esse percurso apresente trechos que podem ser considerados os mais perigosos do Estado.

O quilômetro 25, nas proximidades do Centro Administrativo Municipal com o registro de 42 acidentes em 2011 e o km 28, nas proximidades do supermercado Makro (comunidade Boa Esperança), são considerados o mais perigosos e propícios a ocorrência de acidentes no Estado.

Conforme levantamento feito pela Polícia Rodoviária Federal, as estatísticas mostram que a maioria dos acidentes acontecem por falta de atenção dos motoristas, velocidade acima da permitida e pequena distância do veículo que trafega a frente.

“A grande maioria dos acidentes acontece nos trechos em que a rodovia apresenta boas condições e está bem sinalizada.

Quanto melhor a estrada mais os motoristas aceleram. O trecho da Região Metropolitana possui grande fluxo de caminhões e pedestres transitando nos dois sentidos e isso pode ser um agravante para a ocorrência de acidentes,” afirmou a inspetora Keilla Melo, chefe do Núcleo de Comunicação da PRF.

A colisão traseira foi responsável por 1.237 acidentes na Paraíba, seguidos por saída pista com 677 ocorrências e 601 colisões laterais.

O levantamento feito pela PRF mostrou ainda que 73,08% das pessoas envolvidas em acidentes de trânsito nas rodovias federais que cortam a Paraíba, eram homens.

“Os homens estão em maior número de condutores em nosso estado e eles são mais audazes ao volante por este motivo se envolvem mais em acidentes,” explicou Keilla Melo. As mulheres estiveram envolvidas em 19,94% dos acidentes na Paraíba e 6,97% pessoas não foram identificadas.