Bandidos explodem cofre de banco e queimam veículo na fuga

Último ataque de banco registrado em Serra Branca havia ocorrido em outubro de 2012, quando a mesma agência foi assaltada. Nenhum suspeito foi preso.

Depois de três anos sem ter agências atacadas, a cidade de Serra Branca, no Cariri paraibano, voltou a ser alvo de quadrilhas. Na madrugada desta quarta-feira (25), bandidos fortemente armados explodiram o cofre central da agência do Banco do Brasil e aterrorizaram a população da cidade com rajadas de tiros. Os suspeitos queimaram um dos carros na fuga e furaram os pneus de viaturas com grampos. O último ataque de banco registrado em Serra Branca, havia ocorrido em outubro de 2012, quando esta mesma agência foi assaltada. 

De acordo com as primeiras informações divulgadas pela Polícia Militar local, o crime foi praticado por cerca de 15 homens, fortemente armados, que estavam em um veículo Gol de cor preta e uma Saveiro. A quadrilha chegou a cidade por volta de 1h30 e logo começou a efetuar disparos de arma de fogo para o alto. Enquanto uma parte dos bandidos foi para o banco, outros criminosos ficaram em frente ao pelotão da Polícia Militar efetuando disparos e deixando os policiais encurralados. 
 
A explosão no cofre da agência foi realizada, mas a Polícia Militar não confirmou se os bandidos conseguiram retirar o dinheiro. O Banco do Brasil de Serra Branca fica na principal via da cidade, em meio ao comércio local. Com o estrondo da explosão e rajadas de tiros, vitrines de algumas lojas foram quebradas. Depois do ataque, os bandidos fugiram por uma estrada que dá acesso à cidade de São José dos Cordeiros, mas, ao passarem pelo sítio Feijão, ainda na zona rural de Serra Branca, eles atearam fogo em uma Saveiro. 
 
A Polícia Militar acredita que o grupo tenha usado estradas vicinais para chegar a até a cidade de São João do Cariri. Guarnições de várias cidades da região foram acionadas para dar apoio a ocorrência e tentar capturar os criminosos, mas, pelo menos sete viaturas tiveram os pneus furados por grampos espalhados na rodovia federal BR-412, que corta a região. As buscas continuam, mas até às 8h desta manhã ninguém foi preso.