Unidade de Saúde da Família fica sem funcionar após ser arrombada

Equipamentos foram destruídos durante o ataque, o que comprometeu, por exemplo,  as vacinas armazenadas no local.

A unidade de saúde da família do conjunto Gervásio Maia, no bairro de Gramame, em João Pessoa, foi arrombada na madrugada desta segunda-feira (11) e deve ficar sem funcionamento até a proxíma quarta-feira (13). Segundo a diretora geral do Distrito Sanitário II, responsável pela unidade, Ana Giovana Medeiros, nada foi roubado do local, mas vários equipamentos foram danificados. “Nós tivemos estetoscópio e tensiômetro destruídos, glicômetro e os materiais de expediente foram todos espalhados. Equipamentos fundamentais para o trabalho no dia a dia dos profissionais, pra verificar pressão, o nível de glicose, que muitos diabéticos fazem uso. Foi pura maldade”, descreve a diretora.

A invasão foi percebida quando funcionários chegaram para trabalhar no início da manhã. De acordo com Ana Giovana, os invasores quebraram janelas, espalharam papéis e desligaram a energia elétrica da unidade, o que comprometeu as vacinas que estavam armazenadas na geladeira da USF.

A população atendida pela unidade é de quase 20 mil pessoas e, de acordo com a direção, cerca de 200 pessoas terão prejuízo no atendimento. “Temos equipes completas para além, só aqui temos seis médicos, disponibilizamos residência multiprofissional, uma equipe altamente capacitada que está sendo impedida de atender a população por causa do vandalismo”, afirma Ana Giovana.

Ainda de acordo com a diretora, a USF tinha segurança da guarda municipal durante todo o dia. “Também tínhamos no fins de semana, mas foi remanejado para o outro espaço e estamos aguardando a reposição, mas eu acredito que em um ambiente de saúde que é pra população, era para as portas estarem sempre abertas. É um equipamento de saúde que as pessoas têm que zelar”, pontua.

A equipe profissional da USF vai aguardar o término da perícia nesta segunda e na terça-feira (12) fará uma reunião para reorganizar os locais de trabalho. “Conversei com o guarda e ele disse que, pelas contas dele, é a sétima vez que a unidade é alvo de bandidos do ano passado pra cá”, conclui a diretora geral da USF.