Onze gestantes com sintomas da Gripe A aguardam exames na PB

Estado não recebeu nenhuma recomendação para afastar grávidas do trabalho porque não há nenhum caso confirmado em gestante, explica Diana Pinto.

Da Redação
Com Secom-PB

Dos 97 casos suspeitos de influenza registrados na Paraíba, desde o surgimento da gripe A (H1N1), 53 ainda estão em investigação, 11 são em mulheres grávidas. Nenhuma gestante apresentou quadro grave de doença respiratória até agora. Até o momento, a Paraíba conta com apenas 12 casos confirmados, em quatro municípios do Estado, e nenhum em gestante. As notificações continuam concentradas em 20 dos 223 municípios paraibanos.

A gerente de Resposta Rápida da SES, Diana Pinto, as gestantes que foram notificadas com síndrome gripal (SG) ou síndrome respiratória aguda grave (SRAG) são dos municípios de Bayeux, Campina Grande, Esperança, Guarabira, João Pessoa Mamanguape e Pedras de Fogo. “Até o momento, o Estado não recebeu nenhuma recomendação para afastar as grávidas do trabalho, até porque não temos nenhum caso confirmado em gestante, explicou.

Investigados e confirmados

João Pessoa continua liderando o número de notificações. Dos 53 em investigação 28 são na Capital. Em seguida aparecem os municípios de Campina Grande (com 9 casos), Cabedelo (3), Bayeux (2) Fagundes (2), Santa Rita (2), Capim (1), Esperança (1), Guarabira (1), Mamanguape (1), Pedras de Fogo (1) e São Bento (1). Um caso suspeito teve o município ignorado. Dos 97 casos suspeitos, 32 foram descartados para o H1N1.

Foram confirmados casos em João Pessoa (8), Cabedelo (2), Coxixola (1) e Tavares (1). Dois pacientes morreram com a doença, no Estado. Dos casos confirmados, nove foram importados e três são autóctones (a infecção ocorreu em território paraibano), sendo um relacionado a uma possível importação. A taxa de mortalidade pela nova gripe no Estado é 0,05 por cada grupo de 100 mil habitantes, enquanto que no Brasil a taxa já chega a 0,19 mortes em cada 100 mil habitantes.

Exames

A gerente de Resposta Rápida da SES, Diana Pinto, explicou que o aumento do envio de amostras para análise no Instituto Evandro Chagas (IEC), o laboratório de referência para as regiões Norte e Nordeste, está atrasando o resultado dos exames. “O IEC informou que está recebendo de 600 a 650 amostras, por dia, para processar e que está dando prioridade aos casos graves”, disse.