Feriado atrapalha traslado de paraibana morta em tsunami

Familiares da analista de sistemas Ana Isabel Pinheiro da Silva ainda não sabem quando o corpo será trazido ao Brasil.

Tarcísio Araújo
Do Jornal da Paraíba

Os familiares da analista de sistemas, Ana Isabel Pinheiro da Silva, 41 anos, morta em um tsunami ocorrido no dia 29 de setembro na Samoa, ainda não sabem quando o corpo dela será trazido para o Brasil.

A informação foi repassada ontem pelo irmão da vítima, o médico Francisco Ruidomar, que está mantendo contato com o consulado do Brasil em Sidney , na Austrália. Devido o feriado de Nossa Senhora Aparecida os familiares não conseguiram manter nenhum contato ontem com o Itamaraty.

O corpo de Isabel foi identificado na última sexta-feira. A informação foi repassada para os familiares através do Ministério da Relações Exteriores. Para identificar o corpo entre dezenas de outros corpos foi feita uma análise da arcada dentária e das impressões digitais da paraibana. O corpo estava na ilha de Upolu, em Samoa.

Segundo o irmão da vítima, durante toda a madrugada de ontem ele tentou buscar informações diretamente no Consulado do Brasil na Austrália, mas não conseguiu nenhum contato. Ele foi informado que lá também foi feriado nesta segunda-feira e provavelmente o órgão não estava funcionando.

“O Itamaraty nos passou um telefone de emergência em Sidney, mas não atende”, disse o médico. Os custos do traslado serão responsabilidade da família da analista e de acordo com o médico, ainda não se sabe se será necessário que um familiar vá até à Austrália para buscar o corpo.

Francisco ainda informou que o local do sepultamento ainda não foi definido, mas familiares da vítima já informaram para a imprensa que deverá ocorrer em um cemitério de João Pessoa.

Ana Isabel era Bacharel em Computação e estava morando na Nova Zelândia há um ano, onde foi estudar Inglês. Durante as folgas ela aproveitava para viajar pela região e no dia em que ocorreu a tsunami ela estava passeando na Ilha de Samoa, no Oceano Pacífico. Mais de 160 pessoas morreram. Ana Isabel morava em Campina Grande e tinha familiares na capital e Sousa.