Da Redação
Os médicos cirurgiões que atendem no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa decidiram, em assembleia realizada na noite desta segunda-feira (6), manter os serviços até o próximo dia 15, para quando foi marcado um indicativo de greve.
Eles deram este prazo para que o secretário de Saúde do Estado, Waldson Sousa, tenha tempo suficiente para montar uma proposta que contemple o pagamento dos mil reais por plantão e mais a revisão do Plano de Cargos Carreiras e Salários.
A assembleia começou logo depois da reunião entre o Conselho Federal de Medicina e o governador Ricardo Coutinho (PSB) na tarde de hoje. O órgão federal veio a convite do Conselho Regional de Medicina para tentar intermediar as negociações entre médicos e Estado.
Na edição do Diário Oficial da sexta-feira (3), o governador decretou situação de emergência por 180 dias no Trauma pela falta de médicos. Ricardo Coutinho determinou a contratação temporária de pessoal e realocação de profissionais de saúde do Estado para o Trauma.
Ele também autorizou a aquisição de bens e serviços que possam agilizar os atendimentos. Também foi oficializada a determinação para que o Comando Geral da Polícia Militar disponibilize médicos de seu quadro para atender em caráter de emergência no Trauma.
A última ação do governo foi a de contratar em regime emergencial médicos de outros estados para cumprir os plantões do Hospital de Trauma. Fato que o CRM considerou precipitado e que logo apontou ser cheio de irregularidades.
