Suposta ameaça de traficantes deixa sete escolas sem aula

Pais correram para retirar filhos das escolas quando foram informados de uma suposta invasão de traficantes em escolas públicas de João Pessoa

Da Redação
Com TV Cabo Branco

A suposta ameaça de traficantes de uma facção criminosa conhecida como Al-Qaeda fez com que pelo menos sete escolas da rede pública ficassem sem aula, nesta terça-feira (13). Os pais dos estudantes entraram em pânico quando foram informados de que traficantes poderiam invadir escolas de João Pessoa. Eles, então, resolveram buscar seus filhos.

A equipe da TV Cabo Branco esteve em dois bairros da Capital e encontrou quatro escolas sem aulas no Alto do Mateus e três em Manaíra. Os diretores das instituições de ensino disseram que não receberam nenhum tipo de ameaça para fechar as escolas e que a medida teria partido dos próprios pais dos estudantes que ficaram apavorados com o boato.

Na segunda-feira (12), algumas escolas de João Pessoa precisaram de reforço policial para poderem funcionar. Isto porque houve um boato de que traficantes de estariam se preparando para organizar um arrastão.

Segundo o comandante do 1º Batalhão de Polícia Militar, Jefferson Pereira, o policiamento foi reforçado, inclusive com carros da Patrulha Escolar em duas escolas: a Escola Almirante Barroso, no bairro de Oitizeiro, e a Escola Municipal Zulmira de Novais, no Bairro dos Novais.

Na última sexta-feira (9), algumas mães de alunos ficaram sabendo dos boatos e foram buscar seus filhos em escolas do Bairro dos Novais. A polícia, no entanto, não recebeu nenhuma informação oficial sobre essas ameaças.

No Lyceu

Dois adolescentes invadiram a escola estadual Lyceu Paraibano na manhã desta terça-feira. De acordo Alda Oliveira, orientadora educacional da instituição de ensino, os suspeitos quebraram um dos portões e entraram no colégio.

Um aluno do 2º ano, que não quis se identificar, contou que os suspeitos estavam armados e ainda disseram que eram integrantes da facção criminosa Al Qaeda. Já a orientadora da escola informou que não viu a arma e que após conversar com os suspeitos eles saíram da escola.
 

Atualizada às 13h20