Pactuação descumprida

Diretora do Trauminha disse que a superlotação se deve ao descumprimento da pactuação firmada entre instituições.

Em resposta ao Ministério Público da Paraíba, a diretora- geral do hospital, Thatianny Monteiro afirmou que a situação frequente de superlotação se deve ao descumprimento da pactuação firmada entre o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena e o Complexo de Mangabeira.

Ela explicou que alguns pacientes que estão no Ortotrauma deveriam ser atendidos no Trauma e entregou ao promotor cópia de documento enviado pela direção do hospital à secretária municipal de Saúde, Roseana Meira, informando a situação de superlotação.

Além da inspeção realizada ontem, o promotor da Saúde, João Geraldo Barbosa afirmou que a superlotação já havia sido constatada em outras três inspeções feitas in loco no Trauminha alguns meses atrás. Ele se reuniu com a diretoria do hospital e disse que, se nenhuma providência for adotada nos próximos dias para sanar as dificuldades, o caso será alvo de uma ação civil pública que será movida pela Promotoria com a finalidade de garantir o direito dos pacientes.

“Quando constatei essa superlotação nas inspeções anteriores, já estava prestes a abrir uma ação civil pública para apurar o caso, quando a diretoria do hospital me afirmou que estava adotando medidas para resolver o problema, como a criação de mais 30 leitos e de uma unidade de atendimento, além de mutirões de cirurgias para acabar com a superlotação. O problema chegou a ser resolvido, mas, agora, soube que o local voltou a ficar superlotado”, declarou.

SEM RESPOSTA
O JORNAL DA PARAÍBA tentou por diversas vezes contato, por celular, com a assesspria de impensa da Secretaria de Estado da Saúde para que fosse comentada a informação sobre o decumprimenro da pactuação, no entanto, até o fechamento desta edição não obteve resposta.