Estudantes do curso de engenharia da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) preparam aeronaves para participar de competição nacional. Eles vão representar a Paraíba na 13ª Competição da SAE Brasil Aerodesign que deve acontecer entre os dias 20 e 23 deste mês, em São José dos Campos, no Estado de São Paulo. Onze pessoas compõem a equipe ParahyAsas que é responsável por planejar e aplicar o projeto com dois protótipos e duas aeronaves.
Essa é a segunda vez que os estudantes da UFCG participam da competição. A primeira foi em 2008. Nos anos subsequentes (2009 e 2010), os estudantes não puderam participar por falta de recursos. Do número total de estudantes da equipe ParahyAsas, nove são de engenharia mecânica, um de engenharia elétrica e um de administração. A estudante e integrante da ParahyAsas, Meyre Paola Tavares, explicou que apenas graduandos dos cursos de engenharia, física e química podem participar da competição nacional. “A participação é livre. Não estabelecemos o período em que os alunos estejam cursando, mas precisam ter apenas vontade para participar de um projeto que não apoio financeiro”, afirmou.
De acordo com a estudante, todos os anos, no mês de janeiro, a organizadora da competição divulga um regulamento com prazos, regras e locais da apresentação. As instituições interessadas devem observar as normas e iniciar o desenvolvimento do projeto. Assim como a preparação para a busca de apoio financeiro porque os integrantes não recebem bolsa incentivo para participar do projeto.
Os estudantes devem planejar aeronaves leves e que consigam transportar um determinado peso. A organizadora determina 3,5 kg para ser classificado para as próximas etapas. Além disso, as aeronaves precisam decolar, dar uma volta e pousar na dimensão exigida pelos avaliadores. “Na última etapa temos um segredo. O peso não é revelado. Apenas o juiz sabe. É isso que vai apontar os vencedores”, afirmou, acrescentando que a expectativa é ultrapassar a marca dos 3,5 kg.
Com três meses de antecedência, os relatórios devem ser encaminhados para a SAE Brasil Aerodesign para que o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) faça as correções. “Quando chegamos ao evento, a primeira etapa é a defesa. Temos 10 minutos para observar o material corrigido e apresentar a nossa opinião. Tudo é observado”, disse Meyre Tavares.
Já na segunda fase da competição são realizadas provas para observar as dimensões das aeronaves. É nessa parte em que os avaliadores conferem os tamanhos escritos nos relatórios. A última é colocar as aeronaves para decolar e seguir as regras determinadas. (Especial para o JP)