Com uma dívida de aproximadamente R$ 7,5 milhões e salários atrasados até bem pouco tempo, o Hospital Pedro I, que se localiza em Campina Grande, deverá apresentar, até o dia 10 deste mês, um plano operativo para funcionamento. O objetivo é retirar a unidade da crise e manter o hospital prestando serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS). A decisão foi tomada ontem, durante uma reunião da diretoria com o promotor da Saúde do município Herbert Targino.
Segundo o Ministério Público, além do débito, o hospital também não tem conseguido ocupar todos os leitos de que dispõe, por falta de profissionais médicos capazes de atender toda a demanda. “Nós iremos convocar a secretária municipal de Saúde, Tatiana Medeiros, para também buscarmos uma solução para essa crise, que não é só do Hospital Pedro I. Hoje apenas 40% do espaço está preenchido por pacientes no Pedro I”, observou Herbert Targino.
Na semana passada, a direção do Pedro I admitiu a ausência de alguns profissionais, como cirurgiões gerais, durante os finais de semana. O problema, segundo o Ministério Público, estaria provocando transtornos à população que precisa dos atendimentos. “Até hoje não há a contratualização dos hospitais da cidade e com isso são gerados vários problemas. É preciso que esses impasses sejam resolvidos", disse.
