Notícias sobre fatos inesquecíveis e marcantes como a morte do então vice-governador paraibano Raimundo Asfora e a realização do jogo Fla x Flu em Campina Grande muito em breve poderão ser (re)vistas exatamente como foram publicadas na época, e o melhor: de qualquer computador com internet. O JORNAL DA PARAÍBA acaba de iniciar o projeto de digitalização de todo o seu acervo, que culminará com a disponibilização das edições passadas integralmente no JP Online.
Com cronograma previsto para ser concluído em junho de 2013, o JORNAL DA PARAÍBA é o primeiro grande jornal paraibano a ter a iniciativa de digitalizar seu acervo na íntegra, desde a primeira publicação em 5 de setembro de 1971, e colocá-lo ao dispor dos leitores. A tarefa não é fácil, já que são mais de 100 mil páginas.
“A gente via esse tipo de serviço em filmes americanos de suspense e nem imaginava quando ele chegaria aqui. Estamos deslumbrados com a imensidão de possibilidades que criaremos com essa novidade”, afirmou o gerente de produção industrial do JP, Albertino Bezerra, mentor e gestor do projeto.
O projeto arrojado envolve cerca de 15 pessoas do JP, de diferentes setores, e investimentos da ordem de R$ 300 mil, incluindo processos e contratações. Na fase inicial, a versão fac-similar das edições poderá ser acessada em um site aberto a todos os internautas. Na sequência, o privilégio se tornará exclusivo para assinantes do jornal.
“A disponibilização desse conteúdo é um grande benefício; permitirá que estudantes façam pesquisas, historiadores coletem dados e profissionais de áreas diversas vejam como funcionava a mídia impressa em décadas passadas. Fizemos um grande investimento porque percebemos a importância desse recurso”, afirmou o superintendente da Rede Paraíba, Guilherme Lima.
“A digitalização do acervo está em total consonância com nosso objetivo maior que é manter o JORNAL DA PARAÍBA na vanguarda das realizações atreladas à web”, comentou.
Além da importância acadêmica e informativa, o projeto dá margem para consultas mais lúdicas, como ver a edição que saiu no dia em que o leitor nasceu ou se casou, por exemplo, e também nostálgicas, permitindo que o público releia colunas antigas que acompanhava fielmente ou reveja uma matéria da qual participou como entrevistado. “Estamos seguros de que a novidade terá um impacto extremamente positivo nos paraibanos.
Já posso imaginar os compartilhamentos que teremos em mídias sociais com capas históricas”, declarou Albertino.
