Hemocentro faz ação de coleta

Reposição de bolsas de sangue menor que a demanda, foi principal motivo da ação promovida pelo Hospital e Hemocentro.

O estoque de sangue do Hospital de Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes de Campina Grande voltou a ter atenção especial no dia de ontem. Como o número de reposição de bolsas sanguíneas não tem correspondido à quantidade de atendimentos da unidade, a direção do hospital, junto com o Hemocentro, promoveram durante todo o dia ações de coleta na unidade de saúde para reforçar o suprimento de sangue que está em estado de alerta.

A expectativa é de que pelo menos uma vez por mês a unidade móvel se direcione ao Trauma para que os parentes e familiares dos pacientes internados possam contribuir doando sangue, uma vez que nem todos têm condições de se dirigir até o Hemocentro da cidade para se submeter à doação. Segundo explicou Flawber Cruz, diretor administrativo do hospital, por mês, a média de defasagem é de quase 400 bolsas de sangue, já que o número de atendimentos supera em muito ao de coleta.

“Nossa realidade é preocupante. Em janeiro, por exemplo, utilizamos 652 bolsas de sangue e conseguimos repor apenas 254. Precisamos sempre recorrer aos familiares e amigos dos pacientes para que participem da doação para mudar esse cenário”, disse Flawber que estimou receber entre 30 e 40 novas bolsas ao longo de cada dia de coleta que é feita nas dependências do Trauma.