No Dia do Trabalhador, um grupo de católicos se reuniu, em Campina Grande, para agradecer e pedir bênçãos no trabalho.
Alguns levaram, inclusive, a carteira profissional para ser abençoada durante a missa celebrada no bairro de Bodocongó, no espaço onde será construído o Centro Social da Paróquia do Perpétuo Socorro.
Como nem para todo trabalhador é feriado, os garis que faziam o serviço de coleta de lixo daquele bairro não tiveram como participar da celebração, mas mesmo assim fizeram suas preces, pedindo proteção e melhores condições de trabalho. “É um trabalho digno, mas não é pra todo mundo. Se fosse pra escolher, a gente ia querer estar num serviço melhor”, contou um dos garis.
A celebração fez parte da programação montada pela Pastoral Operária da Diocese de Campina Grande para comemorar o dia 1° de maio. A estudante Lucineide Queiroz, de 21 anos, participou da missa e pediu a interseção divina para conseguir o primeiro emprego.
Após a celebração, às 10h, os fiéis participaram de uma caminhada até a Casa da Comunidade, em frente à Feira de Bodocongó. No local foi servido um café. Até as 16h, foram realizadas palestras sobre direitos trabalhistas.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em sua mensagem de solidariedade aos trabalhadores do país, advertiu que a busca do desenvolvimento a todo custo, colocando o capital e o lucro acima da pessoa humana, tem transformado o trabalho em peso e castigo para milhares de brasileiros. (Alberto Simplício)
