A reserva conhecida como ‘Mata do Ibama’, localizada em Lagoa Seca, no Brejo paraibano, está recebendo esgoto da Vila Ipuarana. A área com cerca de 19 hectares têm espécies da flora e fauna em extinção. A Associação de Proteção Ambiental (Apam) afirmou que vai entrar com uma denúncia na Promotoria do Meio Ambiente do Ministério Público em Campina Grande.
De acordo com Anfus Pombo, presidente da Associação Protetora das Abelhas e do Meio Ambiente (Aspama), há cerca de um mês o esgoto que antes era despejado nas ruas da vila passou a ser canalizado e despejado na ‘Mata do Ibama’. “Esse esgoto compromete a biodiversidade da mata e dos ecossistemas envolvidos, além de contaminar o solo”, afirma.
A reserva pertence ao Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e atualmente é administrada pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), através de regime de comodato com o Centro de Agroecologia. O diretor do Centro de Ciências Agrárias e Ambientais(CCAA), Mário Sérgio de Araújo, afirmou que está ciente do problema e já solicitou uma medida da prefeitura de Lagoa Seca. “É um problema grave e comunicamos à prefeitura de Lagoa Seca”, afirma Mário Sérgio.
O diretor do Departamento de Meio Ambiente da Secretaria Municipal de Agricultura de Lagoa Seca, Arthur Macedo, confirmou que recebeu o pedido de Mário Sérgio e disse que será feita uma fossa seca com drenagem para solucionar o problema.
