A primavera mal começou, mas para muitos já está na hora de traçar planos para chegar no verão com o corpo perfeito. Esta é a época para começar a busca por exercícios físicos e, logicamente, diminuir a ingestão de alimentos calóricos. Vale tudo para garantir a boa aparência para a chegada mais quente do ano. Para muitos especialistas, entretanto, é essencial unir os fundamentos das academias com os benefícios da boa alimentação.
O primeiro passo para começar a atividade física é procurar um médico, fazer os exames necessários para saber se está apto à nova rotina, sobretudo aqueles com mais de 35 anos. É a partir dessa avaliação que a pessoa fica liberada ou não para as práticas esportivas. Em seguida o aluno deverá procurar um profissional de educação física para desenvolver um programa indicado às suas necessidades, condicionamento físico atual e histórico.
Para quem está começando, o ritmo deve ser maneirado, é o que defende o educador físico Rodrigo Marques. “Para quem está iniciando a prática de atividades físicas, o ideal é dedicar-se de duas a três vezes por semana, em dias alternados, e em sessões de 40 minutos a uma hora”, aconselhou.
Os que estão acostumados ao ritmo da academia devem ficar atentos a pequenos detalhes, visto que o aumento dos treinos implica aumento dos cuidados. “É necessário respeitar os limites do corpo. Também não se pode esquecer de se hidratar. Devem ser consumidos entre 300ml e 500ml de água, até 30 minutos antes da atividade, e mais 200ml a cada 30 minutos. Em exercícios que durem mais de uma hora e que causem grande produção de suor, vale a pena usar uma bebida isotônica”, ensinou.
Vale lembrar que nem sempre quantidade é qualidade, quando se coloca em questão o volume de exercícios praticados durante o dia. De acordo com Rodrigo Marques, é essencial buscar o equilíbrio quando for iniciar os treinos. “A concepção de que quanto mais exercícios melhor é uma forma errada para se iniciar um programa de atividades”, comentou.
Segundo o especialista, o exagero durante os exercícios pode gerar aumento do risco de lesões musculares, o aparecimento de tendinites, a liberação prolongada de hormônios como o cortisol, responsável pelos sintomas físicos típicos do stress, fatores que podem culminar com um fenômeno denominado de overtraining, que implicará uma queda de desempenho. (Especial para o JP)
