Templos ainda são preservados

Dos 23 templos existentes na Paraíba, 12 deles são religiosos, entre catedrais, igrejas e conventos.

Existem na Paraíba 23 bens tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), sendo 12 deles templos religiosos, dentre capelas, igrejas e conventos. Esses imóveis representam a presença histórica da Igreja Católica no território que viria a se tornar o estado da Paraíba e sua participação no processo de colonização. Exemplares da arquitetura eclética, maneirista, barroca e rococó sobrevivem ao tempo e preservam características bem próximas às originais.

A conquista do território paraibano teve início no litoral, mas se estendeu pelo interior. A lista de bens tombados inclui a capela da Fazenda Acauã, no município de Aparecida, a capela de Nossa Senhora da Batalha em Cruz do Espírito Santo. Nos municípios próximos ao mar existem o santuário de Nossa Senhora da Guia em Lucena, a capela de Nossa Senhora do Socorro e a capela do Engenho Una em Santa Rita.

Em Cabedelo está o imóvel em pior situação. Trata-se da igreja de Nossa Senhora do Nazaré, hoje conhecida como as ruínas do Almagre, localizadas na praia de Ponta de Campina. O espaço tem apenas 25% das características originais e sofre com o total abandono: crescimento da vegetação e construção de casas ao redor.

As ruínas estão inseridas em uma área de propriedade privada, que está sendo alvo de uma Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Federal, pedindo providências para a preservação do patrimônio.

João Pessoa concentra o maior número de templos religiosos tombados pelo Iphan no Estado: o convento e igreja de Santo Antônio, igreja da Misericórdia, igreja da Ordem Terceira de São Francisco, igreja da Ordem Terceira do Carmo, a igreja de São Bento e a capela do Engenho da Graça, que fica em uma propriedade privada. Com exceção deste último, todos os espaços estão abertos ao público e apresentam boas condições de preservação.