Juizados especiais vão funcionar em novo endereço até dezembro

Prédios passarão por reforma orçada em mais de R$ 100 mil para receber juizados especiais e Vara da Infância e Juventude.

Até o final do ano, os juizados especiais cíveis e criminais de Campina Grande e a Vara da Infância e Juventude vão ter outro endereço e uma nova estrutura de trabalho.

O projeto de reforma, que está orçado em mais de R$ 100 mil, será discutido hoje e a previsão é que até o fim de outubro as obras comecem no antigo prédio da faculdade de Comunicação Social, no bairro São José, e no local onde funcionava o curso de Serviço Social da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), no Catolé, respectivamente.

Segundo o diretor do Fórum Afonso Campos, Reginaldo Nunes, essa mudança de estrutura é para facilitar o atendimento ao público, que hoje chega a mais de 50 ações diariamente. “Além dos novos locais possuírem uma estrutura bem maior, vamos poder oferecer estacionamento e mais comodidade às pessoas. Também vai facilitar pelo fato dos prédios ficarem localizados próximo ao centro da cidade e do Terminal de Integração”, ressaltou.

Atualmente, Campina Grande conta com dois juizados especiais cíveis, um deles está funcionando no Fórum Affonso Campos, no bairro da Liberdade, e o cível de Defesa do Consumidor, na avenida Floriano Peixoto, no Centro.

A pretensão, segundo Reginaldo Nunes, é criar mais um juizado especial cível. Todos os órgãos, além do juizado especial criminal, vão funcionar a partir de dezembro no antigo prédio do curso de Comunicação Social, na rua Pedro I, no São José.

Nesse mesmo período, segundo o diretor do Fórum Afonso Campos, deverá ocorrer também a mudança da Vara da Infância e Juventude do bairro da Liberdade para o antigo prédio onde funcionava o curso de Serviço Social, na rua Antônio Guedes de Andrade, no Catolé.

“Hoje vamos discutir junto com o Tribunal de Justiça como será feita a reforma dos dois prédios, já que serão modificados para atender tanto os juizados como a Vara da Infância. Os dois locais vão ser totalmente reestruturados, com novo layout e móveis novos para facilitar e melhorar o atendimento ao público”, afirmou.

A pretensão do Tribunal de Justiça, informou Reginaldo Nunes, é que as delegacias de pequenas causas e de Violência Doméstica também passem a funcionar no mesmo prédio que abrigará os juizados especiais cíveis. “Mas ainda não é nada certo, há apenas uma discussão sobre isso”, ressaltou Reginaldo Nunes.