UTI do Arlinda Marques é interditada

O presidente do CRM, João Medeiros, afirmou que "a interdição foi uma medida necessária.

Pela manhã, o bloco cirúrgico e a Unidade de Terapia Intensiva do Complexo Infantil Arlinda Marques, em João Pessoa, foram interditados pelo Conselho Regional de Medicina (CRM/PB) por falta de médicos cirurgiões, pediatras e anestesiologistas. O presidente do CRM, João Medeiros, afirmou que "a interdição foi uma medida necessária, mesmo que constrangedora".

No Hospital Edson Ramalho as cirurgias foram reduzidas. No Hospital Clementino Fraga, os médicos fizeram contratos individuais e os serviços não teriam sido prejudicados. Na última quarta-feira, com a UTI do Arlinda Marques fechada, o hospital teve que negar a internação de um bebê de apenas 45 dias, que morreu horas depois no Trauminha. A família alega que a criança morreu por falta de atendimento.

No final da tarde, o secretário de Estado da Saúde (SES) afirmou que o atendimento nos hospitais estava normalizado.