Alunos expõem móveis de papelão

Móveis criados por alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo ficam em exposição no 1° andar da Faculdade Facisa.

O desafio era criar móveis domésticos confeccionados a partir de papelão e cola branca. O que no início pareceu inviável para um grupo de 60 alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo, transformou-se em uma experiência que contribuiu para entender mais sobre noções de projetos e maquetes, além de ampliar os conceitos de sustentabilidade por utilizar matéria-prima reciclável.

Foi a partir desses trabalhos que surgiram 40 objetos domésticos que estão expostos no 1° andar da Faculdade Facisa, em Campina Grande.

Entre as criações dos alunos estão: criados-mudos, racks, vários tipos de cadeiras, mesas, bancos, porta-retratos, porta-revistas e outros móveis, que podem ser visitados até amanhã.

De acordo com a professora Érika Cabral, coordenadora da atividade que resultou na exposição “Móveis de Papelão”, este foi mais um passo que os estudantes deram para seguirem a nova perspectiva de criação de projetos que têm uma visão voltada ao meio ambiente.

“No início os alunos não compraram a ideia por conta que teriam de trabalhar apenas com papelão e cola branca. Eles achavam que não tinha condição alguma de fazer uma cadeira com esses objetos. E no entanto, a partir das primeiras atividades, eles foram enxergando que era possível não apenas fazer, como também utilizar no dia a dia o resultado final”, explicou a professora, que garantiu que todos os objetos podem ser aproveitados como os de plástico ou madeira que são comercializados.

Opção sustentável para mobiliar a casa ou até mesmo ser utilizada em eventos, a professora vai mais além e aponta que além da contribuição para o meio ambiente, esses tipos de projetos são resistentes e possuem um conjunto com encaixes simétricos que permitem suportar o peso similar ao de um móvel comum. Além do preço menor caso forem comercializados, os móveis dão oportunidade para que os estudantes possam desenvolver cada vez mais suas ideias iniciais.

“Nós mostramos que esses tipos de materiais podem ajudar na preparação inicial dos projetos que serão desenvolvidos por eles futuramente”, acrescentou Érika Cabral.