Controle mais efetivo é o meio para coibir prática

Superintecência de Trânsito e Transporte Público afirma que ações ostensivas contra os clandestinos não é feita por falta de condições de trabalho.

O combate à proliferação dos alternativos passa pela fiscalização mais efetiva por parte dos órgãos reguladores do trânsito, como a Superintendência de Trânsito e Transporte Público (STTP) e a Companhia de Policiamento de Trânsito (CPTran), mas, de acordo com o coordenador de Praças de Táxis da cidade, Cibério Soares, o grande problema é que até mesmo policiais possuem carros fazendo transportes clandestinos e quando algum deles é pego em blitz, os policiais usam de sua influência para liberarem o veículo e colocarem-no novamente nas ruas. Além disso, o pagamento de propinas a agentes de trânsito facilita a circulação dos clandestinos na cidade, como já foi mostrado, inclusive, em reportagem da TV Paraíba, em maio deste ano.

O comandante da CPTran, capitão Edmilson Castro, não acredita que os policiais recebam propina para liberar os veículos. “Fiscalizamos a situação dos motoristas e veículos e não a condição dos passageiros, por isso eu não acredito na acusação de que os policiais recebam propina por partes dos alternativos”, explicou o capitão.

Por outro lado, o superintendente da STTP, Salomão Augusto, informou que os agentes de trânsito não fazem vista grossa e não acredita em pagamento de propina, devido a essa gestão ter sido a que mais combateu e apreendeu transportes clandestinos. “Não fazemos um trabalho ostensivo e não temos condições para isso, pois eles tem armas e nós somos até ameaçados de morte, mas os nossos agentes não têm armas para enfrentar esse tipo de irregularidade. Eles só têm o apito”, disse Salomão.