Em CG, apenas atividades essenciais

Mais de 200 agentes se dirigiram para os locais de trabalho, mas apenas desenvolveram as atividades essenciais dentro das unidades.

Em Campina Grande, mais de 200 agentes se dirigiram para os locais de trabalho, no presídio do Serrotão e Monte Santo, mas apenas desenvolveram as atividades essenciais dentro das unidades prisionais, onde 30% do efetivo ficou trabalhando.

Na casa de detenção do Monte Santo, que abriga os presos do regime semiaberto, cerca de oito agentes realizaram o trabalho diário e os albergados foram liberados normalmente. O agente Givanildo Medeiros, contou que no Monte Santo a paralisação não afetou os trabalhos. “Aqui fica praticamento vazio durante o dia, pois os detentos são do regime semiaberto e passam o dia fora. Mesmo sabendo que a paralisação aqui não surte o efeito esperado, nós estamos na luta pela derrubada do veto da presidente”, declarou.

No presídio Regional Raymundo Asfora, o Serrotão, cerca de 200 agentes foram para o local de trabalho, mas apenas 30% do efetivo ficou dentro da unidade desenvolvendo os trabalhos essenciais.

O presidente da Associação dos Agentes Penitenciários – Aspen, Cristóvão Ribeiro, disse que em todo o complexo os trabalhos foram mantidos e que banho de sol e visitas foram suspensas para evitar movimentação por parte dos detentos.

“Os detentos permanecem encarcerados para evitar movimentação ou motim. Quanto as visitas, por determinação da secretaria, as mesmas foram antecipadas e ocorreram na última terça-feira”, declarou.

Segundo Cristóvão, representantes da categoria irão se reunir no próximo dia 21 de fevereiro, em Brasília, onde decidirão se haverá ou não uma paralisação dos agentes em todo o Brasil por tempo indeterminado.

Durante a mobilização, vários agentes seguravam estilingues numa demostração do novo tipo de arma que irão ter que usar, caso o veto da presidente não seja derrubado.