A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba aprecia nesta quinta-feira (24) uma apelação criminal movida por Luiz Paes de Araújo Neto, condenado a 17 anos e seis meses de reclusão, mas que responde em liberdade, pelo assassinato da estudante Aryane Thays Carneiro de Azevedo. O relator do recurso é o desembargador Joás de Brito Pereira Filho.
No recurso, o advogado Genival Veloso, que defende o réu, pede a reformulação da sentença e, para tanto, alega várias nulidades do júri em que o seu cliente foi condenado. No mérito, o defensor afirma que o julgamento foi contrário à prova dos autos. O julgamento de Luiz Paes de Araújo Neto foi realizado no dia 20 de setembro de 2013, no 1º Tribunal do Júri da Capital.
O parecer do Ministério Público foi pela manutenção integral do veredicto do Júri Popular. O advogado Abraão Beltrão, da família da vítima, defende nas contrarrazões a manutenção da decisão do Júri.
Aryane Thays Carneiro de Azevedo, 21 anos, foi encontrada morta no dia 15 de abril de 2010, na BR-230, próxima à Via Oeste. Segundo investigação policial, ela teria morrido asfixiada por estrangulamento.
Luiz Paes Neto foi indiciado por homicídio qualificado e passou dois meses em prisão preventiva. De acordo com o inquérito policial, ele foi visto conversando com Aryane e saiu com ela de carro horas antes da jovem ser assassinada. A estudante estava grávida.
