A média de consumo de hortaliças e frutas da Paraíba é a menor do país. Isso é o que aponta a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), divulgada na manhã desta quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme o estudo, dos 1.820 domicílios entrevistados, apenas 18% informaram que consomem a média recomendada pelo Ministério da Saúde, de cinco porções por dia.
Outro dado preocupante com relação à saúde dos paraibanos é com relação à pouca atividade física. O Estado se encontra em primeiro lugar no Nordeste, ao lado do Piauí, no quesito insuficiência de atividades físicas. Dos entrevistados, 51,9% não praticam atividades físicas suficientes, o que recai em problemas de saúde, que, conforme o estudo, colocam os paraibanos em 7º lugar no quesito hipertensão. Pelo menos 21,6% dos entrevistados possuem diagnóstico médico de hipertensão arterial.
Conforme a nutricionista Deizyanne Oliveira, os números apresentados pela pesquisa são preocupantes e chamam a atenção dos paraibanos para a necessidade de terem um cuidado maior com a saúde. A especialista comentou que, dentre os problemas existentes devido a esses fatores está uma maior propensão dos paraibanos a patologias.
“As hortaliças e frutas são o grupo da pirâmide alimentar que contribuirá com o fornecimento da maior parte dos minerais e das vitaminas, nutrientes fundamentais para o bom funcionamento do organismo e das funções vitais. Da mesma forma, a atividade física contribui para que haja um trabalho melhor do organismo, propiciando saúde e bem-estar, diminuindo a possibilidade de contrair patologias”, explicou.
A pesquisa
A PNS, divulgada hoje pelo IBGE, é a primeira pesquisa realizada no Brasil trazendo um levantamento tão detalhado sobre a saúde dos brasileiros. O estudo é uma parceria do instituto com o Ministério da saúde e traz dados sobre os hábitos de vida no país, como alimentação e prática de exercícios físicos, além da prevalência de doenças crônicas.
Ao todo, foram entrevistadas 63 mil pessoas em todo o país entre agosto de 2013 e fevereiro de 2014. O levantamento completo pode ser conferido no site do IBGE.
