Está marcada para às 14h de hoje, no 2º Tribunal do Júri, em Campina Grande, a audiência do caso do duplo assassinato do casal Washington Luís Alves de Menezes, 51 anos, e Lúcia Sant’Anna Pereira, 42, ocorrido na saída do casamento do próprio acusado do assassinato. A audiência estava marcada para o último dia 23 de fevereiro, mas foi adiada após um pedido do Ministério Público.
Na ocasição, a justiça irá ouvir pela primeira vez o empresário Nelsivan Maques, acusado de planejar e mandar matar as vítimas, com quem mantinha uma sociedade na propriedade de uma faculdade particular. Além de Nelsivan deverão ser ouvidos os outros cinco acusados de envolvimento no crime e as testemunhas do caso.
Desde que foi preso, em junho do ano passado, Nelsivan, que está na Penitenciária Padrão de Campina Grande e já teve o pedido de habeas corpus negado pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba, não quis depor e permaneceu em silêncio nos interrogatórios feitos pela Polícia Civil, alegando que só falaria perante o juiz.
Nelsivan foi preso em uma operação realizada pela Polícia Civil menos de um mês depois do crime. Para a polícia, uma dívida de R$ 81 mil relativa à compra de um carro foi o motivo do duplo homicídio. Na denúncia feita pelo Ministério Público, o sócio é apontado como mandante do crime e um suspeito de agiotagem seria o intemediário que contratou um pistoleiro para matar as vítimas.
A defesa do acusado está pedindo o adiamento da audiência alegando que a parte não recebeu todas as provas e documentos da fase de investigação e assim não pode preparar uma defesa adequada para a audiência.
Entre as pessoas que deverão prestar depoimento está o vigilante Lindojhonson da Silva, que estava próximo ao casal e foi atingido por um tiro no ombro.
