Júri condena acusados de assassinar vereador de Serra Branca

Marcelo Ferreira da Silva, apontado como executor, foi condenado a 26 anos de prisão, enquanto Leandro Gomes pegou 22 anos.

Depois de quase 10 horas de julgamento, a Justiça condenou ontem dois dos três homens acusados de envolvimento no assassinato do vereador do município de Serra Branca, Geraldo Caetano, popularmente conhecido como ‘Déa’. Marcelo Ferreira da Silva, apontado como executor do crime, foi condenado a 26 anos de prisão, enquanto Leandro Gomes Teixeira, que teria contratado Marcelo, teve a pena fixada em 22 anos. O terceiro envolvido no crime, José Sandro, que segundo o Ministério Público foi o mandante do homicídio, recorreu ao Tribunal de Justiça da Paraíba e ainda não tem data para ser julgado.

O júri popular, que mobilizou a cidade, teve início por volta das 9h e se estendeu até o início da noite. Segundo as investigações da Polícia Civil, o assassinato foi encomendado por José Sandro, ex-sócio do vereador, inconformado com o fim da parceria comercial que eles tinham em uma funerária. Para isso, ele teria pedido a ajuda de seu ex-motorista, Leandro Gomes Teixeira, que contratou Marcelo Ferreira da Silva para executar a vítima.

Ainda conforme as investigações, na noite de 21 de agosto de 2013, Marcelo foi ao trailer em que Déa vendia lanches, no Centro de Serra Branca, e pediu comida. Na hora de pagar a conta, sacou a pistola e efetuou vários disparos contra o vereador, que morreu no local. Após ser preso pela polícia, ainda em 2013, o acusado confessou em depoimento, segundo a polícia, que recebeu R$ 1 mil para matar Geraldo Caetano. A reportagem procurou a defesa dos acusados, mas ninguém foi localizado para falar sobre o assunto.