Existem três possíveis destinações que são dadas a esses produtos apreendidos pela Receita Federal no país, dependendo do tipo de mercadoria. “Em caso de produtos falsificados, proibidos de ingressar no país e cigarros, de modo geral, eles são destruídos. Os produtos falsificados, como roupas, por exemplo, só são destinados a outro fim caso a marca original autorize, o que é muito raro. Além desse destino, os produtos ainda podem ser leiloados, como veículos, equipamentos de informática, algumas bebidas, se forem originais, porque se for falsificada não temos como atestar que ela não fará mal ao consumidor. Sempre são leiloados produtos originais e de boa qualidade”, explicou Daniel.
O terceiro destino que pode ser dado às apreensões é a doação para entidades filantrópicas e órgãos públicos. Segundo Vieira, a destinação é definida mediante uma lista de instituições e solicitações à superintendência. “Houve um caso, por exemplo, em que apreendemos um carregamento de malas, e o Estado de Pernambuco possui um programa no qual alunos da rede pública que se destaquem podem receber bolsas de estudo fora do país. Eles iam colocar as roupas em sacolas porque não tinham malas, então doamos”, relembrou.
