Esperança: um substantivo feminino simples para o ano de 2016

Três mulheres que superaram obstáculos em 2015 mostram que amor à vida, dedicação e persistência são segredos para um futuro brilhante.

Para a empresária Kaliandra Guimarães, de 35 anos, a chegada de 2016 significa muito mais do que um número diferente no calendário. Isso porque é no novo ano que ela irá finalmente realizar o sonho de ser mãe. Grávida de quatro meses, Kaliandra acredita que os próximos 366 dias serão positivamente marcantes em sua vida. E ela não está sozinha. Ao lado de outras duas mulheres que enfrentaram desafios e deram a volta por cima em 2015, a empresária conta as razões que a levam a crer que 2016 será um ano de sorrisos e esperanças.

“O ano já começa com muitas expectativas porque em janeiro é quando iremos saber o sexo do bebê”, menciona Kaliandra, que há mais de um ano tentava engravidar. “No início de 2015, eu havia engravidado, mas acabei perdendo. Foi muito precoce: eu soube que estava grávida em um dia e perdi no outro. Mas aí meu médico me acalmou, fiz uma bateria de exames e vi que estava tudo normal comigo. Aconteceu porque tinha que acontecer”, lembra.

Religiosa, ela afirma que, apesar da tristeza, foi a fé que trouxe conforto para família e fez com que ela e o marido estreitassem ainda mais os laços, permanecendo confiantes no futuro. “Resolvemos deixar os remédios de lado e apenas aguardar. Foi quando, em setembro, no momento que a gente menos esperava, com meu marido desempregado e nós em uma situação financeira difícil, eu descobri que estava grávida de novo”, diz.

Porém, em vez de trazer insegurança, a notícia deu um fôlego extra para que o casal desse uma guinada na vida. De representante comercial sem emprego, o marido de Kaliandra agora vem se arriscando em um negócio próprio de marmitas, enquanto a esposa vem buscando expandir ainda mais sua empresa de sistemas de automação. “Só tenho a agradecer”, confessa ela, revelando o que espera de 2016. “Que eu seja uma mãe sábia e uma pessoa melhor e que o ano seja de muito mais conquistas”.

Esperança: um substantivo feminino simples para o ano de 2016Véu e grinalda
Se depender da estudante de Direito Amanda Cavalcanti, de 24 anos, 2016 também será um ano dedicado à maternidade. Envolvida com todos os detalhes de seu casamento, programado para acontecer no mês de fevereiro, a universitária não esconde a ansiedade para construir uma família e iniciar uma vida nova ao lado do futuro marido. Para ela, embora 2015 tenha sido um período complicado em certos aspectos, as expectativas para este ano são altas.

“Meu estágio terminou, perdi uma fonte de renda e, além disso, fui prejudicada pela greve da universidade, que atrasou ainda mais meu curso. Mas mesmo assim tenho certeza que serei muito feliz neste novo ano”, conta. “Não vejo a hora de casar, de morar no nosso apartamento que já está pronto. E meu noivo também. Ele queria o quanto antes”, acrescenta Amanda, que já soma cinco anos de relacionamento. Aliás, foi na comemoração dos cinco anos que ela foi pedida em noivado e começou a vislumbrar as possibilidades de casar.

Marcha nupcial, buquê de flores e brindes. Antes mesmo de completar a organização da festa, os noivos já tinham destino certo para a lua-de-mel: a ilha de San Andrés, na Colômbia. E é no local paradisíaco que Amanda pretende encontrar energia para dar início ao que promete ser uma temporada de bons frutos. “Casamento, final do curso e, quem sabe, uma gravidez. É isso o que eu quero. E que em 2016 Deus abençoe a vida e a família de muitos”.

Esperança: um substantivo feminino simples para o ano de 2016Voos maiores
Quem vê hoje o sorriso da dentista Suzana Suarez, de 24 anos, mal pode acreditar que no início do ano ela estava preocupada em não conseguir um emprego assim que se formasse. Curiosamente, a incerteza foi a principal força que permitiu que ela permanecesse em constante atividade e se capacitasse para alçar voos maiores em 2016.

Depois de espalhar currículos por clínicas de João Pessoa, acumular experiências na área e começar a ter os próprios pacientes, agora ela se prepara para iniciar um curso de aperfeiçoamento em cirurgia bucomaxilofacial em São Paulo – isso após ter disputado vaga com candidatos de diversos estados em um concurso.

“Aproveitei a greve na universidade e comecei a estudar enquanto trabalhava. Tive muito medo de não passar, porque era algo que eu queria muito. Como sou nervosa, isso me atrapalha às vezes. E agora que vou mudar sozinha de cidade estou mais nervosa ainda”, diz Suzana, que, no entanto, conta com o apoio da família e do namorado, que já vive em São Paulo.

Para ela, a procura por repúblicas e apartamentos localizados próximos do hospital da capital paulista é só o princípio de uma jornada de aprendizados e outras conquistas. “Acho que meu desejo vai ser sempre ter saúde para aproveitar as oportunidades que vão surgindo. Que 2016 seja um ano muito proveitoso e feliz”.