Quadrilhas de CG continuam sem ensaiar para o São João

Ao todo, 12 quadrilhas juninas estão com as suas atividades paralisadas, correndo o risco de não se apresentarem durante São João.

A rotina de ensaios das quadrilhas juninas de Campina Grande continua interrompida passados dez dias da paralisação das equipes, em virtude dos arrastões que aconteceram no último dia 14, enquanto os componentes de dois grupos ensaiavam. Ao todo, 12 quadrilhas juninas estão com as suas atividades paralisadas, correndo o risco de não se apresentarem durante São João deste ano, de acordo com a Associação das Quadrilhas Juninas (Asquaju). Para que as apresentações não sejam comprometidas, a associação cobra providências do poder público.

Segundo o vice-presidente da Asquaju, Rangel Borges, a falta de ensaios tem gerado muitos transtornos para as equipes, mas a insegurança acaba impedindo os quadrilheiros de retomarem as suas atividades. “O problema é que está muito próximo do São João e não estamos tendo como executar de forma rápida as coreografias e o repertório”, frisou.

A situação das quadrilhas juninas de Campina Grande será colocada em pauta durante uma reunião que está prevista para acontecer hoje, às 19h, entre os integrantes da Asquaju. Ainda de acordo com Rangel, foi enviado um ofício para a Polícia Militar solicitando a realização de uma reunião entre a polícia e os quadrilheiros para que seja apresentada alguma proposta de segurança.

De acordo com o comandante do 2° Batalhão de Polícia Militar da Paraíba, major Gilberto Felipe, até o início da tarde de ontem ele ainda não havia recebido nenhum documento da associação. No entanto, ele enfatizou que o diálogo é o melhor caminho para que possa ser encontrada uma solução para esse problema.