Empresas são autuadas pelo Procon durante ‘Black Friday’ em CG

Os flagrantes ocorreram após denúncias feitas pelos próprios consumidores.

Pelo menos 15 empresas de Campina Grande foram autuadas durante uma fiscalização do Procon municipal nesta sexta-feira (25), por propaganda enganosa e diferenciação de valor de produto, através da forma de pagamento. As irregularidades foram flagradas em meio a anúncio de promoções e descontos relacionados à campanha de vendas conhecida como “Black Friday”.

Segundo o Procon, entre as 15 empresas autuadas estão academias de ginástica, hipermercados, lojas de vestuário e eletrodomésticos. Os flagrantes ocorreram após denúncias feitas pelos próprios consumidores aos órgão fiscalizados. As empresas autuadas terão o prazo de 10 dias para apresentar defesa e estão sujeiras a multas.

De acordo com a assessoria de imprensa, uma das empresas autuadas foi uma academia de ginástica que ofereceu uma promoção. Na propaganda, a empresa dizia que o plano anual estaria por R$ 89,90, mas não deixou claro que esse valor seria referente a cada mensalidade durante o ano. Segundo o órgão, foi caracterizada uma propaganda enganosa.

>>> Operação contra fraudes na Black Friday autua quatro lojas e prende dois gerentes em João Pessoa

Outro flagrante de irregularidade ocorreu em uma loja de vestuário da cidade. Segundo o Procon, na promoção “Black Friday”, um vestido estava sendo vendido na promoção por R$ 49,90 com pagamento à vista, mas caso o cliente quisesse pagar a compra com cartão de crédito, o valor aumentaria para R$ 120. O Procon deixa claro que não pode haver diferenciação de valor se o cliente optar por pagar à vista ou no cartão.

Outro tipo de irregularidade flagrada pelo Procon de Campina Grande, nesta sexta-feira, ocorreu em um hipermercado da cidade. O estabelecimento estava ofertando uma promoção em um pacote de fraudas de tamanho maior, que estava custando R$ 74,90. Segundo o Procon, o hipermercado anunciava que, caso o cliente fizesse a aquisição do cartão do estabelecimento, o produto baixaria o preço para R$ 64,90, o que é errado, conforme o Procon.

Ainda de acordo com o Procon Municipal, o órgão teve dificuldades em averiguar outras denúncias feitas por consumidores, por falta de informações e detalhes. O Procon orienta que os consumidores enviem todos os detalhes e, se possível, fotografias que comprovem a irregularidade. A sociedade pode acionar o órgão, através do telefone 151 e (83) 9 8802-5525, além da plataforma online do órgão.