Ministro das Cidades assina Lei de Leilão para combater Aedes aegypti

Regulamentação vai reduzir pátios de veículos apreendidos nos Detrans.

Ministro das Cidades assina Lei de Leilão para combater Aedes aegyptiO ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), assinou nesta sexta-feira (2), em João Pessoa, a regulamentação da Lei do Leilão, que deve facilitar o processo de destinação de veículos que ficam nos pátios dos órgãos de trânsito do Brasil, especialmente os que estão em locais a céu aberto. A medida faz parte da programação do Dia Nacional de Combate ao Mosquito Aedes aegypti, vetor de doenças como a Dengue, Febre Amarela, Zika e febre Chikungunya. “Vamos dar agilidade ao leilão dos veículos de carros apreendidos que é um foco importante do mosquito”, reiterou o ministro.

Segundo o superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Paraíba, Jefferson Costa, apenas dois mil veículos foram leiloados nos últimos dois anos no estado, sendo que há 5 mil que precisam sair dos pátios. Esse quadro, segundo ele, deve mudar a partir de fevereiro, quando as novas regras passam a vigorar e reduz a burocracia. "Outra estruturante [da medida] é que conseguimos a remoção dos veículos dos pátios para uma local contratado coberto, uma medida que vai ajudar no combate a estes focos”, prevê.

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Além da assinatura da regulamentação, o ministro também entregou as chaves de veículos que vão atuar no combate ao mosquito nas cidades de Cacimba de Areia, Lastro, Serra da Raiz e Zabelê. "Hoje é um dia que todos nós temos que compartilhar a responsabilidade pelo combate ao mosquito. Temos ainda uma epidemia instalada no Brasil, providências tem sido tomadas, temos avançado, mas tanto a dengue, quanto a chikungunya quanto a própria zika ainda precisa de uma grande atenção de todos nós, cada um fazendo sua parte", disse o ministro.

Bruno Araújo também destacou a contribuição da pesquisadora Adriana Melo, que comprovou a relação entre a microcefalia e a contaminação pelo vírus da zika, avaliando que ela "é uma profissional que o Ministério da Saúde tem que ouvir com muita atenção".