Sobrinho é preso por envolvimento em morte de jovem em padaria de JP

Suspeito é sobrinho de Marquinhos e Celeste, a mandante do crime.

Um oitavo suspeito de envolvimento no assassinato do estudante Marcos Antônio Filho, de 28 anos, morto durante um falso assalto na padaria da família, no bairro do Jardim Luna, foi preso na noite da quarta-feira (28). É um sobrinho de Marquinhos e Celeste Medeiros, mandante do crime,  um jovem de 23 anos que teria indicado os criminosos para a tia. O assassinato aconteceu em 4 de junho. Com a prisão do jovem, agora para a Polícia o caso está encerrado.

Walber do Nascimento Castro, de 23 anos, disse a polícia que não tem envolvimento direto com o crime, que teria apenas indicado para a tia Celeste os criminosos que assaltariam o dono da padaria. "Passei o contato de um conhecido meu, e depois disso nem com ela eu falei mais. Tenho conversas de WhatsApp aí, que [mostra que] não tenho envolvimento com esse crime. Jamais teria alguma coisa a ver com a morte do meu tio", disse Walber.

Sobrinho é preso por envolvimento em morte de jovem em padaria de JPSegundo o delegado responsável pelo caso, Aldrovilli Grisi, o jovem vinha sendo investigado desde a prisão da tia. "Nossos agentes de investigação vinham no encalço de Walber desde a prisão de Celeste há alguns meses atrás. Com a prisão de sua tia ele permaneceu foragido. Ele estava chegando na casa de um amigo no bairro de Jaguaribe, quando foi abordado pelos policiais e foi anunciado a voz de prisão", disse Grisi.

Ainda conforme Grisi, Celeste teria feito o contato com Walber a fim de conseguir os criminosos. "Ela procurou Walber e pediu: ‘Meu sobrinho consiga dois criminosos que eu pretendo fazer um assalto’. Então com o desenrolar dos fatos, principalmente motivada pela descoberta do Marquinhos de que ela estava tramando um crime contra um empresário, ela precisou mudar de planos, e acabou executando Marquinhos", detalhou.

Sobre sua relação com Marquinhos, Walber revelou proximidade entre os dois. "Nascido e criado junto, vivia lá na casa dele sempre, desde pequeno", afirmou. O jovem ainda achou que não teria culpa e o que havia feito não seria crime. "Não [achei]. Até porque não tenho nada a ver. Meu medo era esse negócio das conversas do WhatsApp e do assalto, e é por isso que estou aqui", finalizou.