Suspeito de matar empresária sabia rotina da vítima

Afirmação é da delegada de Roubos e Furtos, Ellen Maria, que está investigando o latrocínio.  

O suspeito de matar a empresária Célia Cirne, 69 anos, durante um assalto no último sábado (24), em Campina Grande, foi reconhecido por duas testemunhas e a polícia acredita que ele sabia da rotina da vítima, pois ela saia da loja todos os dias no mesmo horário. Bruno Franklyn Sousa Santos, 24 anos, foi preso e apresentado à imprensa na manhã de hoje (29) autuado por latrocínio consumado (roubo seguido de morte). 

A delegada de Roubos e Furtos, Ellen Maria, informou que as imagens dos estabelecimentos comerciais foram analisadas e por isso foi possível localizar um dos suspeitos. Ele foi preso no centro da cidade, próximo ao local onde trabalhava montando peças de carro. “Ele pintou o cabelo após o crime e planejava fugir para Petrolina (PE). Mas como não tinha dinheiro ele voltou a trabalhar. No entanto ele nega ter cometido o crime”, ressaltou. 
 
No dia do crime, segundo Ellen, o suspeito chegou a pé ao portão de saída da loja onde Célia Cirne era proprietária e deveria saber do horário de saída da vítima. Quando o portão é aberto, ela é abordada. Segundo a delegada, ela deve ter ficado em pânico e não conseguiu abrir o vidro do carro. “Ele forçou a porta e atirou porque não conseguiu abrir. A bolsa da vítima foi levada, mas só tinha uma carteira com R$ 300,00 e dois celulares, que não foram levados”, ressaltou.
 
O suspeito tem passagem por violência doméstica e é investigado por outros crimes. 
 
As investigações continuam para localizar o motociclista que deu apoio ao suspeito de atirar contra a vítima. “Ainda temos muitas provas técnicas a reconstruir até esclarecer todo o caso. Mas na próxima semana tudo será esclarecido. Para isso, estamos contando com a ajuda das câmeras da Polícia Militar instaladas nas ruas da cidade”, afirmou.