Agentes de saúde iniciam ‘caçada’ por alunos fora da escola em Campina Grande

Secretaria de Educação faz parceria com 700 profissionais para combater exclusão escolar. 

Em Campina Grande, 700 agentes comunitários de saúde vão “caçar” crianças e adolescentes que estão fora da escola para efetuar suas matrículas na rede municipal de ensino. Com o objetivo de concretizar a parceria da Secretaria de Educação para a realização de ‘Busca Ativa’, a secretária Iolanda Barbosa da Silva se reunirá na manhã desta segunda-feira (9), no auditório do Centro de Tecnologia Educacional, com os agentes dos oito distritos de Saúde da Prefeitura de Campina Grande.

O encontro marca a mobilização inicial do ‘Projeto Busca Ativa’ para as matrículas de escolas e creches da Rede Municipal de Ensino que serão realizadas no período de 9 a 27 de janeiro de 2017. Estarão envolvidos no projeto 700 Agentes Comunitários de Saúde.

O projeto “Busca Ativa Escolar”, criado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), vai reforçar as ações para a identificação e resolução dos casos de exclusão escolar, já desenvolvidas no município. O projeto é realizado em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas) e o Instituto Tim.

Para a realização do trabalho foram mobilizadas pela Prefeitura de Campina Grande as secretarias municipais de Educação (SEDUC), Saúde e Assistência Social (Semas). Elas vão contar com o apoio da Secretaria de Planejamento do município.

O projeto

O “Busca Ativa Escolar” faz parte da campanha “Fora da Escola não Pode”, que busca garantir o direito à Educação de crianças e adolescentes. Conforme a proposta do projeto, os agentes comunitários de saúde, em suas visitas de rotina, vão auxiliar na identificação de casos de crianças e adolescentes fora da escola.

Assim que forem encontradas, os profissionais coletarão informações básicas sobre as
causas que contribuíram para que essas crianças e adolescentes nunca fossem à escola ou se evadissem dela.

Levantadas essas informações iniciais, os dados serão inseridos no sistema, que vai produzindo alertas às secretarias municipais envolvidas no projeto, indicando a necessidade de medidas para que a criança ou adolescente seja novamente matriculado na escola.