Um ônibus que transportava estudantes, professores e pais tombou às 7h50 desta sexta-feira (27) nas margens da BR-230, na entrada para a cidade de Gurinhém, no Agreste da Paraíba. Não há registro de mortes, mas até as 9h30 não havia informações exatas sobre o número de feridos. Segundo a empresa responsável pelo ônibus, 51 pessoas seguiam no veículo.
Equipes do Samu fazem atendimento aos feridos e os que estão em situação mais complicada são encaminhados para hospitais. Segundo o boletim médico do Hospital de Trauma de João Pessoa, divulgado às 11h, 15 vítimas do acidente foram atendidas no local, sendo seis crianças entre 1 e 8 anos, um adolescente de 14 anos e oito adultos, um deles de 67 anos. Todas elas estão em estado clínico considerado estável.
Ainda segundo o hospital, até este horário não havia previsão de receber nenhuma outra vítima, a menos que dois feridos que foram levados para o Hospital de Itabaiana precisem ser transferidos. Os feridos mais leves foram atendidos no local do acidente.
A Polícia Rodoviária Federal informou que há uma equipe no local para organizar o trânsito e realizar a perícia no ônibus. Foi registrado um vazamento de óleo do ônibus na pista, mas foi colocado pó de serra para reduzir o risco. Ainda segundo a PRF, o motorista é habilitado, o veículo está licensiado e com autorização para a viagem e a causa presumível do acidente seria excesso de velocidade.
De acordo com a empresa de turismo responsável pelo veículo, o motorista foi socorrido em estado grave, mas conseguiu informar que houve uma falha mecânica que provocou o acidente. O ônibus tombou ao sair da rodovia estadual PB-036 para entrar na BR-230 e foi amparado pela mureta de proteção.
O grupo era formado por professores, alunos e familiares que estavam a caminho de um passeio para comemorar o Dia das Crianças em um balneário na cidade de Santa Rita, na região metropolitana de João Pessoa. Esse passeio, promovido por uma escola de Gurinhém, é uma tradição e o transporte sempre foi feito pela mesma empresa.
Um dos passageiros, Geraldo estava no ônibus com a esposa e o neto e conta que foi tudo muito rápido e, na hora, ele tentou proteger a família e, apesar do desespero que se instalou no grupo, os passageiros conseguiram abrir a saída de emergência. “O motoristas seguia em velocidade normal, foi uma fatalidade”, acredita.
