Homem achado morto ao lado de bilhete estuprou idosa em João Pessoa

Ao lado do corpo dele foram achadas mensagens que o ligavam a crimes sexuais.

Mensagens afirmavam que homem seria um ‘tarado’
Homem achado morto ao lado de bilhete estuprou idosa em João Pessoa
Mensagens afirmavam que homem seria um ‘tarado’

Investigação da Polícia Civil da Paraíba concluiu que um homem morto a tiros no bairro São josé, em João Pessoa, no dia 1º de novembro, foi o responsável pelo estupro de uma idosa de 70 anos, em Manaíra. Na época do assassinato, foram encontrados dois bilhetes ao lado do corpo, que ligavam a vítima a crimes sexuais. A autoria do estupro foi confirmada após exame de DNA.

O crime contra a idosa aconteceu na madrugada de 1º de novembro. O homem invadiu a casa da vítima armado de revólver e faca. Ele amarrou e violentou a mulher. Na sequência pegou vários objetos da casa e fugiu.

O inquérito do caso foi encerrado na última quinta-feira (16) pela Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio de João Pessoa. Segundo a polícia, a descoberta do autor dos crimes foi possível graças ao confronto de DNA com o material deixado no corpo da vítima. O exame realizado pelos peritos criminais do Instituto de Polícia Cientifica da Paraíba (IPC) revelou que José Jacinto Gonçalves Pereira praticou o roubo e o estupro. Ele foi assassinado a tiros, no São José, e próximo ao corpo dele foram encontradas duas mensagens: “isso serve de exemplo, não aceitamos tarado na favela” e “tarado tem que morrer”.

Os bilhetes chamaram atenção dos investigadores da Polícia Civil, que perceberam indícios suficientes para vincular a autoria do estupro ao do crime ocorrido contra a idosa. “Requisitamos a coleta de material biológico do corpo do suspeito, a fim de que fosse realizado confronto de DNA com o material biológico deixado pelo estuprador. O exame de DNA forense confirmou a nossa suspeita de que José Jacinto era o autor dos crimes e considerando que o mesmo encontra-se morto o inquérito policial foi concluído, sendo em breve remetido para o Poder Judiciário”, disse o delegado Aldrovilli Grisi.