Direção do IPC vai contratar empresa para resolver demandas apontadas pelo MPT; entenda as medidas

Uma semana após a liminar emitida pela Justiça do Trabalho que suspendeu a interdição do Instituto de Polícia Científica (IPC) de João Pessoa, alguns setores do prédio passam por reformas. De acordo com o diretor do IPC, Israel Aureliano, a instituição está contratando uma empresa de Engenharia e Medicina no Trabalho para realizar programas de saúde ocupacional e solucionar as demandas apresentadas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

O prédio do IPC foi interditado após o Ministério Público do Trabalho encontrar diversas irregularidades na instituição, durante fiscalização realizada no dia 2 de março.

“Estamos entrando na normalidade, realizando levantamentos para que consigamos realizar as demandas no prazo de 120 dias. Durante esta semana já realizamos o descarte adequado de materiais que estavam vencidos”, afirma o diretor do IPC. “Aos poucos vamos regularizando a situação de todos os setores”, conclui.

O setor de balística é um dos principais pontos de reforma no prédio. Segundo Israel Aureliano, houve a transferência da área para outro ambiente. “Suspendemos alguns tipos de exames que exigem disparos no ambiente interno da sala. Remanejamos o setor para um ambiente adequado”, afirma.

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Confira onde estão funcionando os serviços:

Identificação Criminal: voltou para a sede do IPC de João Pessoa.

Identificação Civil: o setor de atendimento à população está funcionando na Casa da Cidadania, no bairro de Jaguaribe, das 8h às 17h30. Já a área de produção interna de documentos está localizada na sede da Central de Polícia, no bairro do Geisel.

Laboratório: as atividades foram normalizadas no prédio do IPC de João Pessoa.

Núcleo Criminalística: o setor de exames voltou a funcionar no IPC de João Pessoa, já o alojamento de peritos de plantão, continua funcionando na Academia de Polícia Civil (Acadepol).

IML: O setor de identificação de pessoas vivas, está funcionando normalmente na sede do IPC, em João Pessoa. Já o ambiente de cadáveres especiais continua no prédio de Campina Grande.