Corpo de paraibana morta em voo entre Recife e Paris retorna à Paraíba

Flavia Luiza morreu em dezembro de 2017 durante um voo entre Recife e Paris.

ParaibanaO corpo da cabeleireira paraibana morta durante um voo entre Recife e Paris, em dezembro de 2017, chega à Paraíba neste sábado (19). De acordo com o advogado da família, Valter Dias Neto, a demora do retorno do corpo foi causada por dificuldades em conseguir ajuda financeira para o traslado.

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Segundo Valter Neto, o corpo de Flavia Luiza da Silva, de 38 anos, chega ao aeroporto do Recife na noite deste sábado. De lá, uma funerária de João Pessoa vai fazer o traslado entre Recife e Itabaiana, no Agreste paraibano e onde reside os familiares da cabeleireira.

A demora para o translado do corpo de Flávia, ocorreu, de acordo com o advogado devido a falta de condições da família. “Tentamos através da Justiça para que o Governo arcasse com os custos, a princípio conseguimos uma liminar, que foi derrubada pelo Tribunal Regional Federal. Também tentamos que o seguro obrigatório pago ao se viajar para a Europa arcasse com as despesas, mas não obtivemos sucesso. Enfim, restou a família realizar campanhas para pagar o traslado que custou entre R$ 8 mil e R$ 10 mil”, explicou o advogado.

Flávia Luiza morreu em um voo da Air France que partiu de Recife com destino a Paris, na França. De acordo com o Itamaraty, o consulado do Brasil na França reportou a morte no dia 8 de dezembro. Segundo a polícia do aeroporto parisiense Charles de Gaulle, a morte foi provocada por causas naturais.

O corpo da paraibana foi recolhido pelo Instituto de Medicina Legal de Paris no início deste mês, segundo o Itamaraty. O destino final da paraibana era a Itália.

“Como procedimento padrão, nós informamos à Polícia Federal na Paraíba para encontrar algum familiar dela, mas até o dia 26 de dezembro não fomos informados se a polícia encontrou ou não”, informou o Itamaraty.

Corpo retido na França

O órgão ainda disse que, como nenhum familiar dela estava viajando com ela, nem encontraram alguma forma de entrar em contato com a família, o corpo continua retido na França. A orientação do Itamaraty é que algum familiar da paraibana entre em contato com a Polícia Federal para que os trâmites legais sejam continuados.

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) disse que mais detalhes sobre o caso e o voo seriam encontrados com a própria companhia aérea. A assessoria de imprensa da Air France informou que ainda vai apurar mais informações sobre o caso.