Caso Guilherme: polícia confirma homicídio e diz que menino pode ter sido levado por conhecido

Polícia Civil já trata o caso como crime de homicídio após relatos dos peritos.

Caso Guilherme: polícia confirma homicídio e diz que menino pode ter sido levado por conhecidoO menino Guilherme, de 7 anos, cuja ossada foi encontrada no bairro de Gramame, pode ter sido levado por conhecidos, de acordo com o delegado Marcos Paulo, Superintendente da Polícia Civil na Paraíba. A criança estava desaparecida desde fevereiro, mas a ossada foi encontrada no dia 15 de junho e a confirmação de que os ossos eram dele só foi feita nesta quinta-feira (26), pelo Instituto de Polícia Científica da Paraíba (IPC).

O delegado afirmou que, desde o início, a Polícia Civil trabalha com muitas linhas de investigação, tendo em vista o histórico do pai da criança e as circunstâncias do desaparecimento.

“As circunstâncias em que essa criança desapareceu podem nos remeter também a que essa pessoa, que a levou, ou as pessoas que a levaram, fossem conhecidas dessa criança, portanto ela não esboçou nenhuma reação ou gritos. Era um horário durante o dia, sábado de carnaval, e ninguém ter visto ou escutado nenhuma situação desse tipo. Então isso pode nos levar à motivação e aos autores desse crime”, declarou.

O superintendente ainda afirmou que a Polícia Civil já trata o caso como crime de homicídio após relatos dos peritos, que informaram que foi observado um trauma na região da cabeça do menino. “Agora, de maneira formal, a gente pode afastar a possibilidade de não ter sido uma ação criminosa”, disse.

De acordo com a chefe de Medicina Legal do Instituto de Polícia Científica da Paraíba, Cristiane Helena, a ossada do garoto já foi liberada para a família. Parentes informaram que o velório deve acontecer nesta sexta-feira (27), na Comunidade do Taipa, em João Pessoa, onde ele morava. Já o enterro deve ocorrer neste sábado (28), no município de Itabaiana, no Agreste paraibano.

Guilherme estava desaparecido desde o dia 10 de fevereiro, quando foi visto pela última vez na comunidade do Taipa, no bairro do Costa e Silva, em João Pessoa. De acordo com a mãe do garoto, ele havia saído para brincar com um vizinho e não retornou para almoçar.

O inquérito que apurava o desaparecimento deve ser tratado como homicídio e o delegado Reinaldo Nóbrega deve continuar como responsável pela investigação do caso. O superintendente também solicitou que, caso alguém tenha informações relacionadas ao caso, informe à Polícia Civil, por meio do Disque Denúncia da Polícia Civil (197).