‘Bloco das Mulheres’ faz protesto pelas ruas centrais de Campina Grande

Mobilização denunciar a violência de gênero e lembrou assassinato da ex-vereadora carioca Marielle Franco.

'Bloco das Mulheres' faz protesto pelas ruas centrais de Campina Grande
“Bloco das Mulheres” fez protesto contra a violência e prestou homenagem a Marielle Franco em Campina Grande

O Dia Internacional da Mulher foi marcado nesta sexta-feira (8), em Campina Grande, por uma marcha pelas ruas centrais da cidade. A concentração começou às 15 horas, na Praça da Bandeira, com uma roda de maracatu, palavras de ordem e pronunciamentos. No final da tarde,  o ‘Bloco das Mulheres’ percorreu o centro com centenas de mulheres e homens.

O objetivo da mobilização foi denunciar a violência de gênero e lembrar o assassinato da ex-vereadora carioca Marielle Franco. A manifestação também aconteceu em defesa da previdência pública e das liberdades democráticas. Entre as reivindicações dos participantes, também estavam a revogação da Emenda Constitucional 95/2016; da reforma trabalhista e da lei da terceirização e contra a pobreza, o racismo, o machismo, a homofobia e a lesbofobia. A mobilização foi organizada por centrais sindicais, entidades, movimentos sociais e militantes.

Protesto

'Bloco das Mulheres' faz protesto pelas ruas centrais de Campina Grande
Uma roda de maracatu animou a concentração na Praça da Bandeira (Foto: Josusmar Barbosa)

Integrante do Movimento Olga Benário, Kamila Brito, falou sobre a manifestação. “Primeiramente não podemos dizer que é uma comemoração do dia das mulheres. A gente continua sendo assassinada todos os dias. Esse ato é para lembrar a sociedade que nós mulheres, unidas, temos força para reivindicar pelos nossos direitos”, ressaltou Kamila.

Presente na marcha, a diretora do Sintab, Maria Isabel dos Santos, disse que o dia 8 de março nunca foi de comemoração, porém marcado por lutas. “Infelizmente, há tanta violência contra a mulher hoje. A gente tem que protestar, lutar e reivindicar nossos direitos não só como cidadãs, pois nossos direitos estão sendo roubados”, afirmou a sindicalista.