Nesse período do ano, de festas juninas, um produto não pode faltar na mesa dos paraibanos: o milho. Seja assado ou cozinhado, ou mesmo para fazer pamonhas e canjicas, o milho é sem dúvidas uma das principais ‘atrações’ do cardápio. Este ano, estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) indicam que a produção de milho no Estado deverá superar em 2,5% o acumulado durante o ano passado.
De acordo com o órgão, os produtores paraibanos vão colher 86,8 mil toneladas do produto. Em 2018 essa produção foi de 84,7 mil toneladas. Os levantamentos feitos pela Conab também mostram que a área plantada também cresceu. Este ano os produtores paraibanos plantaram 109,7 mil hectares com a lavoura de milho, enquanto em 2018 essa área foi de 108,6 mil hectares.
Seu Antônio Benedito mora na zona rural de Massaranduba, vizinho a Campina Grande. Ele plantou cedo um pequeno roçado de milho. “Eu plantei em fevereiro. Deu umas chuvas boas em fevereiro, eu aproveitei”, comentou acrescentando que conseguiu colher boa parte da lavoura.
Em Massaranduba, conforme o extensionista rural da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer), Rodolfo Travassos, o índice de aproveitamento da lavoura ficou em aproximadamente 40%. “Milho é uma cultura muito sensível. Se não tiver aquele período de chuva no tempo certo, acontece o que vocês tão vendo, a quebra a safra”, explicou.
Feiras livres
Boa parte da produção de milho do Estado é comercializada nas feiras livres. Em Campina Grande, cidade que realiza o Maior São João do Mundo durante 31 dias, a procura pelo produto é constante na Feira Central da cidade. A demanda é tão grande que os comerciantes trazem também o produto de outros Estados, como Pernambuco e Ceará.