Casos de arboviroses têm redução de quase 7% em um ano na Paraíba

Mesmo com redução, Paraíba é um dos estados com risco de surto da dengue em 2020.

Foto: Divulgação/NIAID
Mosquito Dengue Zika
Foto: Divulgação/NIAID

O número de casos de arboviroses, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypt, reduziu, em média, 6,2% em um ano, na Paraíba. Até a sétima semana de 2020, foram feitos 767 registros de dengue, zika ou chikungunya, doenças causadas pelo mosquito aedes aegypti. Já no mesmo período de 2019, foram 818 notificações. Os dados são do boletim epidemiológico emitido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), nesta segunda-feira (2).

Os dados atestam que o número geral de casos suspeitos caiu de 818 para 767 este ano, o que representa uma redução de 6,2%. Porém, apesar dessa redução geral, a SES alerta que é preciso manter a prevenção de criadouros e focos dos mosquitos transmissores, pois a Paraíba foi apontada pelo Ministério da Saúde como uma das regiões com risco de surto do vírus da dengue em 2020.

Em 2020, foram registrados 667 casos prováveis de dengue. Quando comparado o dado do mesmo período de 2019 em que foram registrados 700 casos prováveis, verifica-se uma diminuição de 5%. Quanto à chikungunya foram notificados 85 casos prováveis, o que corresponde a uma diminuição de 7% em relação ao mesmo período de 2019 quando foram registrados 91 casos prováveis. Para a doença aguda pelo vírus zika, até a 7ª SE, foram notificados 15 casos, correspondendo a uma redução de 44% relação ao mesmo período de 2019, quando foram registrados 27 casos prováveis.

Locais de risco

O boletim aponta ainda que as maiores incidências de casos notificados por arboviroses estão concentradas na 1ª, 5ª e 9ª Regiões de Saúde. Nessas regiões os municípios com  maiores  incidências  da doença são: 1ª Região (Conde, João Pessoa e Santa Rita), 5ª Região (Monteiro, São João do Tigre e Zabelê) e na 9ª Região (Bom Jesus, Bernadino Batista e Santarém). De acordo com a gerente da Vigilância em Saúde, Talita Tavares, a SES vem intensificando as ações de prevenção das arboviroses, por meio do mapeamento do tipo do vírus nas regiões e circulação de carros fumacê.

A SES reforça que cuidados simples podem evitar a incidência do mosquito como: não deixar água acumulada em pneus, calhas e vasos; adicionar cloro à água da piscina; deixar garrafas cobertas ou de cabeça para baixo são algumas medidas que  podem fazer toda  a  diferença  para impedir o registro de mais casos da doença, além de receber em domicílio  o  técnico  de  saúde  devidamente credenciado, para que as visitas de rotina sirvam como vigilância.