MPF investiga suspeita de desvio de R$ 8 milhões da UFPB, em obra na cidade de Rio Tinto

Relatório do TCU aponta que obra não teria nem sido executada por fundação integrante do convênio.

Foto: Divulgação/UFPB
MPF investiga suspeita de desvio de R$ 8 milhões da UFPB, em obra na cidade de Rio Tinto
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O Ministério Público Federal abriu nesta terça-feira (28), um inquérito civil para continuar investigando o ex-diretor da Fundação José Américo, Eugênio Pacelli Trigueiro Pereira. A ação foi motivada por uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), que detectou irregularidades em um convênio entre a respectiva fundação e a Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Dentre as auditorias feitas pelo TCU, uma delas encontrou problemas na execução da obra da terceira fase da ampliação do Campus IV, localizado em Rio Tinto, no Litoral Norte da Paraíba. O que o órgão identificou foram problemas na aplicação dos recursos, avaliados em aproximadamente R$ 8,7 milhões.

Por causa dessa constatação, o Tribunal de Contas da União publicou um relatório técnico, em que afirma que o objeto em questão (a obra na UFPB) não teria sido executado, provocando um prejuízo aos cofres públicos. O órgão ainda afirmou que os valores não foram devolvidos, nem constam em conta específica referente ao convênio.

Nesta nova fase do processo, assinado pelo procurador Marcos Alexandre Bezerra Wanderley de Queiroga, é acompanhar o que tem sido adotado por parte da UFPB contra a Fundação José Américo, em relação às irregularidades praticadas no referido caso.