Tripulante de navio atracado no Porto de Cabedelo é transferido para hospital em JP

O homem, que é Filipino, apresentou piora da Covid-19 na noite desta quarta.

Foto: Plínio Almeida/TV Cabo Branco
Tripulante de navio atracado no Porto de Cabedelo é transferido para hospital em JP
Foto: Plínio Almeida/TV Cabo Branco

Um homem de 40 anos, que estava em um navio atracado no Porto de Cabedelo, na grande João Pessoa, e testou positivo para o novo coronavírus (Covid-19), foi transferido na noite desta quarta-feira (29) para um hospital particular da capital. Segundo informações da Companhia Docas da Paraíba (Docas-PB), a internação foi necessária após o tripulante apresentar piora no quadro clínico, com mais de 39 graus de febre.

Conforme prescrito no Plano de Contingência, o tripulante é de nacionalidade filipina e foi removido da embarcação para um hospital privado de João Pessoa, onde passará por todo protocolo de atendimento já definido pelo governo da Paraíba, através da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Além dele, outros cinco tripulantes da embarcação testaram positivo para Covid-19 na noite da terça-feira (28). Os outros 20 tripulantes da embarcação obtiveram resultado negativo para Covid-19, conforme a Secretaria Municipal de Saúde de Cabedelo (Sescab). O grupo estava a bordo do navio petroleiro Stena Premium, que tem bandeira das ilhas Bermudas. Ele saiu da cidade de Guamaré, no Rio Grande do Norte para a Paraíba.

Os 26 tripulantes foram submetidos a testes rápidos nesta segunda-feira (27), realizados pela Secretaria Municipal de Saúde de Cabedelo, a pedido da Anvisa, após, inicialmente, três deles terem chegado à Paraíba com sintomas gripais. Após os exames, devido a resultados inclusivos, os exames de seis deles foram encaminhados para novos testes no Lancen da Paraíba, que constatou positivo para Covid-19.

Toda a tripulação permanecerá em isolamento e os outros cinco positivados para Covid-19 estão isolados dos demais na embarcação. A Docas-PB reforça que todo o suporte está sendo dado para os tripulantes, tanto pela autoridade portuária, como pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Polícia Federal (PF), Capitania dos Portos da Paraíba (CPPB) e secretarias municipal e estadual de Saúde.