Vigilância constata alto índice de infestação do mosquito Aedes aegypti em CG

Levantamento foi divulgado nesta quarta-feira (12), e mostra que 40 bairros apresentam índice superior ao ideal.

Foto: Divulgação

Vigilância constata alto índice de infestação do mosquito Aedes aegypti em CG

A Gerência de Vigilância Ambiental de Campina Grande registrou um alto índice de infestação pelo mosquito Aedes aegypti, que transmite arboviroses como dengue, zika e chikungunya. O levantamento foi divulgado pela Secretaria de Saúde da cidade nesta quarta-feira (12).

Conforme o levantamento, o índice de infestação pelo mosquito da dengue ficou em 7,2% em Campina Grande. Apenas três bairros ficaram com o índice abaixo de 1,0%, que é o ideal, recomendado pela vigilância ambiental, enquanto outros 40 bairros apresentaram índice acima de 4,0%, o que representa um alto risco de proliferação de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

Outros 10 bairros ficaram com índices entre 1,0% e 4,0%, e estão enquadrados no médio risco. O índice mais baixo foi de 0,6%, e o mais alto ficou em 11,0%.

“Esse resultado é um reflexo do que aconteceu com essa pandemia, já que os Agentes não podem entrar nas casas e eliminar os focos do mosquito. Então, mais do que nunca, a atenção dos moradores na prevenção é fundamental nesse momento”, explicou Rossandra.

Combate ao mosquito

Com a pandemia da Covid-19, a Secretaria de Saúde de Campina Grande adaptou o combate ao Aedes aegypti. Os agentes endêmicos ficaram proibidos de entrar às casas, o que fez a Secretaria instalar ‘Ovitrampas’, que fncionam como uma espécie de armadilhas para o mosquito da dengue.

Utilizando a ferramenta, 19.140 ovos do Aedes das ruas do município, entre os dias 20 de julho até 7 de agosto.

“Geralmente o ovitrampas é usado para verificar a eficiência do larvicida utilizado no combate ao Aedes, mas em Campina Grande houve uma inovação. Nós adaptamos para fazer o levantamento do índice de infestação, já que não podíamos fazer o levantamento nas casas”, explicou a Gerente de Vigilância Ambiental, Rossandra Oliveira.