Obra de conservação e manutenção da Casa do Erário é entregue pelo Iphan

Local é tombado como patrimônio histórico da Paraíba desde 1971.

Foto: divulgação/iphan
Obra de conservação e manutenção da Casa do Erário é entregue pelo Iphan
Foto: divulgação/iphan

As obras de conservação e manutenção da Casa do Erário, localizada na Praça Barão do Rio Branco, em João Pessoa, foram entregues pela Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Ao todo foram investidos R$ 48 mil para revisão geral do telhado e a impermeabilização das calhas. Também foram executados pintura, limpeza e reparos gerais.

Construída em 1782, quando o então Largo do Erário era o epicentro da João Pessoa dos tempos coloniais, a Casa do Erário foi inscrita pelo Iphan no Livro do Tombo Histórico, em 1971. Trata-se de um dos poucos exemplares da arquitetura oficial produzida no século XVIII. Compõe-se de cunhais trabalhados em pedra calcária, vergas em arco abatido e portada central.

O casarão tem vocação para a mudança. Construído para funcionar como açougue, também já sediou um mercado público. Em 1869, passou a abrigar uma repartição dos Correios, que inaugurou a sucessão de departamentos públicos que marcou a história mais recente da edificação. Esse percurso inclui o período, a partir de 1981, em que foi restaurada para ser utilizada pelo Ministério da Fazenda e desemboca no marco mais recente, no ano de 2002, quando teve o uso cedido ao Iphan.

A partir de então, sob coordenação do Iphan, converteu-se em um espaço para promover e divulgar o Patrimônio Cultural. Nesse sentido, dispõe de arquivo físico e vasta biblioteca sobre o tema. O local também já foi amplamente usado para exposições e ações de educação patrimonial, bem como para atender estudantes e pesquisadores.

A presidente do Iphan, Larissa Peixoto, destaca a importância da manutenção do monumento para para preservação da Paraíba e para o Patrimônio Cultural Brasileiro como um todo. “A conservação dos imóveis tombados é fundamental para garantir que as edificações continuem a resguardar a identidade e a memória nacional para as gerações dos dias de hoje e do futuro”, completa.