Policial suspeito de colidir carro na contramão em motoqueiro é solto, em João Pessoa

Segundo a polícia, motorista que causou o acidente apresentava sinal de embriaguez.

Batida aconteceu por volta das duas da manhã, na principal dos Bancários. (Foto: TV Cabo Branco/Reprodução)
Policial suspeito de colidir carro na contramão em motoqueiro é solto, em João Pessoa
Batida aconteceu por volta das duas da manhã, na principal dos Bancários. (Foto: TV Cabo Branco/Reprodução)

O soldado da Polícia Militar preso suspeito de provocar um acidente grave na madrugada da última sexta-feira (11) em João Pessoa, na avenida principal do bairro dos Bancários, foi solto nesta terça-feira (15). Na colisão, o policial dirigia na contramão, quando colidiu com uma moto. Na colisão, o corpo do motoqueiro foi projetado para a frente e só parou em cima do carro.

A batida aconteceu por volta das duas da manhã. Testemunhas dizem que o motorista, que depois seria identificado como um soldado da Polícia Militar de 36 anos, estava em um posto de gasolina, teria ingerido bebida alcoólica, e quando estava indo para casa resolveu pegar a contramão para acessar um retorno, com o objetivo de evitar uma volta maior que precisaria dar se seguisse no curso normal da via. Foi nesse momento de manobra ilegal que ele acabou se envolvendo no acidente.

Houve confusão no local da colisão. Pessoas que estavam no posto se aproximaram do local do acidente e disseram que foram ameaçados pelo causador da batida, que a todo o momento alegava estar armado. Mas, no fim, ele acabou detido.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou que o ferido estava bem, mas com uma fratura exposta no braço direito. Ele foi levado para o Hospital de Emergência e Trauma da capital. Segundo a polícia, ele trabalha numa lanchonete da região da praia e estava voltando para casa.

De acordo com a corregedoria da Polícia Militar, o policial foi levado pera o 1º Batalhão de Polícia Militar da Paraíba, passou por audiência de custódia e vai responder o processo em liberdade. A delegada Lídia Veloso, da Polícia Civil da Paraíba, disse que o policial se negou a fazer o teste do bafômetro, mas foi lavrado um documento que indica que ele apresentava de fato sinais de embriaguez.