Polícia suspeita de envolvimento de empresa de táxi aéreo com tráfico de drogas na PB

Avião apreendido deve ser usado no combate ao tráfico de drogas.

Foto: Divulgação / PM
Polícia suspeita de envolvimento de empresa de táxi aéreo com tráfico de drogas na PB
Foto: Divulgação / PM

A Polícia Civil passou a suspeitar do envolvimento de uma empresa de táxi aéreo no transporte de drogas para a Paraíba. Esse é mais um desdobramento da operação que apreendeu um avião com 752 quilos de cocaína no município de Catolé do Rocha, no Sertão do estado. ocorrida na semana passada.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Sylvio Rabelo, a Polícia Civil solicitou à Polícia Federal que não haja o encaminhamento da aeronave para a empresa responsável, até que a investigação seja finalizada.

O avião também será transportado para o Hangar do Governo do Estado, em João Pessoa, e deve passar a ser usado pelas forças de segurança do Estado no combate ao tráfico de drogas, na Paraíba.

O JORNAL DA PARAÍBA tentou contato com a empresa responsável pela aeronave, mas até a publicação desta matéria, as ligações não foram atendidas. Em nota divulgada dias após a apreensão das drogas, ela informou que a aeronave levaria peças automotivas, e reforçou que não vistoria as cargas transportadas nos voos. Também disse que o piloto e o copiloto, presos na ação da PM, não teriam conhecimento do transporte de drogas.

Até o momento, cinco suspeitos, entre eles um funcionário do Aeródromo de Catolé do Rocha, o piloto e o copiloto do avião, foram presos. Segundo a Polícia Militar, eles possuem idades entre 30 e 57 anos, e são do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

A droga apreendida supostamente pertenceria a uma facção que atua no Sudeste do país, segundo o delegado da Polícia Civil na Paraíba, Sylvio Rabelo. Ele também explicou que a droga teria sido financiada por um grupo criminoso que atua na capital João Pessoa, e seria distribuída em cidades do Sertão da Paraíba e em estados vizinhos, como Ceará e Rio Grande do Norte.