Ministra do STJ nega pedido de liberdade e Coriolano Coutinho segue preso

Alvo da Operação Calvário, Coriolano foi preso no último dia 9 de dezembro e está na Penitenciária Média.

Foto: Emerson Leal/STJ
Ministra Laurita Vaz STJ
Ministra Laurita Vaz, do STJ, nega pedido e Coriolano Coutinho segue preso. Foto: Emerson Leal/STJ

A ministra Laurita Vaz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou o pedido de liberdade feito pela defesa do irmão do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), Coriolano Coutinho. A decisão foi dada no fim da tarde desta quinta-feira (17). Ele foi preso no último dia 9 de dezembro, acusado de quebrar as regras de uso da tornozeleira eletrônica e segue na Penitenciária de Segurança Média Juiz Hitler Cantalice, em Mangabeira.

Na semana passada, a defesa de Coriolano disse que todas as intercorrências ligadas à tornozeleira eletrônica foram justificadas à Justiça. O advogado Francisco Leitão afirmou que foram duas intercorrências, em relação à Coriolano.

A primeira, em um retorno para casa, Coriolano tomou o caminho que segue por Intermares para chegar ao Bessa. O outro foi problema na tornozeleira que, segundo o advogado, houve comunicação deste caso à Secretaria de Administração Penitenciária e o equipamento foi trocado.

Há exatamente um ano, em 17 de dezembro de 2019, Coriolano Coutinho era preso pela primeira vez, dentro das fases da Operação Calvário. Ele, o irmão Ricardo Coutinho e outros ex-agentes públicos são acusados de supostamente integrarem uma organização criminosa composta por Organizações Sociais (OSs), empresas comerciais e agentes públicos e políticos.

Os levantamentos apontaram que, no período de 2011 a 2019, somente em favor das OSs contratadas para gerir os serviços essenciais da saúde e da educação, o Governo da Paraíba empenhou R$ 2,4 bilhões, tendo pago mais de R$ 2,1 bilhões, dos quais estima-se um dano ao erário de mais de R$ 134 milhões.